Liberdade FM - 87,9

(45) 988047800

Geral

Secretaria de Saúde do Paraná divulga orientações sobre varíola dos macacos

A resolução traz recomendações tanto para profissionais de saúde, como para a população em geral

Secretaria de Saúde do Paraná divulga orientações sobre varíola dos macacos
O Presente
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

A Secretaria da Saúde do Paraná divulgou neste sábado (6) orientações sobre a varíola dos macacos, doença declarada emergência de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A resolução traz recomendações tanto para profissionais de saúde, como para a população em geral. Boletim mais recente da secretaria, divulgado na quarta-feira (3), informa 36 casos de Monkeypox confirmados no estado.

A resolução explica que o vírus Monkeypox pode ser transmitido por contato com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A transmissão por gotículas respiratórias geralmente requer contato pessoal prolongado, diz o documento.

Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga, e duram de 2 a 4 semanas.

De acordo com a secretaria, a pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele. Entre as formas de prevenção estão a higiene das mãos e o uso de máscara.

A orientação é que, em caso de sintomas, o primeiro atendimento deve ser feito pela Unidade Básica de Saúde (UBS).

Cuidados no atendimento médico

A resolução estabelece que todos os profissionais de saúde devem estar atentos para a identificação, notificação e manejo adequado dos casos de Monkeypox.

“Para reduzir a cadeia de transmissão nos serviços de saúde, deverá ter fluxo adequado da triagem para as salas de isolamento (em qualquer nível de atenção), evitando contato com outros pacientes”, recomenda a secretaria.

Em caso suspeito de Monkeypox, diz o documento, deve ser disponibilizada máscara cirúrgica e o paciente isolado imediatamente.

Como deve ser o isolamento

A resolução recomenta que o paciente isolado deve manter distância de pelo menos um metro dos demais enquanto aguarda atendimento. Caso apresente lesões de pele em áreas expostas, elas devem ser protegidas por lençol, roupas, ou avental com mangas longas.

O paciente só deve deixar o isolamento após as lesões desaparecerem.

O isolamento em estabelecimentos de saúde deve seguir as seguintes recomendações:

  • a acomodação dos casos suspeitos ou confirmados deve ser realizada, preferencialmente, em um consultório ou quarto privativo com porta fechada e bem ventilado;
  • deve-se reduzir a circulação de pacientes e profissionais ao mínimo possível;
  • em hospitais, em cenário de aumento do número de casos hospitalizados, recomendam-se quartos individuais ou áreas de coorte (pacientes confirmados com confirmados, suspeitos com suspeitos) com ventilação adequada e banheiros designados, e a adoção de coorte de profissionais sempre que possível.

Casos de contato

Quem teve contato com casos suspeitos ou confirmados de varíola dos macacos deve:

  • ser monitorado a cada 24 horas, por um período de 21 dias desde o último contato com o caso suspeito/confirmado;
  • verificar a temperatura pelo menos duas vezes ao dia, usuário ou profissional de saúde, e comunicar a Unidade de Saúde em caso de alterações.

A secretaria recomenda que os contatos assintomáticos (incluindo os profissionais de saúde) não devem doar sangue, células, tecidos, órgãos, leite materno ou sêmen durante o período de monitoramento.

Outra recomendação é que contatos não precisam ser isolados enquanto não apresentarem sintomas. Se apresentarem qualquer sintoma, monitorar por 7 dias em busca das erupções cutâneas. Se não aparecerem, dispensar do isolamento.

“Se um contato desenvolver erupção cutânea ou febre ou adenopatia, deve ser isolado e avaliado como caso suspeito e uma amostra deve ser coletada para análise laboratorial para detecção da Monkeypox”, diz o documento.

Gestantes

O documento afirma que gestantes ou mulheres que engravidaram recentemente com Monkeypox leve ou sem complicações devem ser monitoradas pelos profissionais de saúde. Casos graves da doença devem ser hospitalizados.

“Os recém-nascidos de mães com Monkeypox devem ser monitorados para identificação de potencial exposição ou infecção congênita ou perinatal. Mães e bebês ou crianças pequenas também podem ser expostos através de contato próximo. O aleitamento materno nos casos de mulheres com Monkeypox, devem ser avaliadas caso a caso, considerando-se o estado físico geral da mãe e do bebê e a gravidade da doença”, diz a resolução.

FONTE/CRÉDITOS: O Presente
Comentários:

Veja também

Envie sua mensagem e participe da nossa programação!