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Milei diz que não cumprirá Acordo de Paris se for presidente da Argentina

Temperatura sobe em último debate antes das eleições no país, com ataques sobre segurança, venda de armas e corrupção

Milei diz que não cumprirá Acordo de Paris se for presidente da Argentina
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O candidato ultraliberal à presidência da Argentina, Javier Milei, favorito nas pesquisas eleitorais, afirmou que as mudanças climáticas "não são culpa do ser humano" e que, se eleito, não respeitará o Acordo de Paris, que apela à redução das emissões globais de gases com efeito estufa até 2030.   

A declaração foi dada no último domingo (8) durante o segundo e último debate antes das eleições presidenciais da Argentina, que estão marcadas para o próximo dia 22 de outubro.

"Não vamos aderir à agenda 2030, nós não aderimos ao marxismo cultural, nós não aderimos à decadência", disse ele, após ser questionado sobre como procederá com o tratado assinado em 2015 pelo país.   

De acordo com o ultraliberal, seu grupo político "foi o único que apresentou uma agenda energética com todas as restrições aplicáveis na Europa, superando as metas".

Na sequência, no entanto, o economista disse que não é um negacionista do clima. "O que digo é que existe um comportamento cíclico das temperaturas na história da Terra. Portanto, todas estas políticas que culpam os humanos pelas mudanças climáticas são falsas", argumentou.   

O segundo debate foi caracterizado por um alto nível de agressividade e com um amargo duelo verbal entre os cinco candidatos: Milei, o expoente do atual governo peronista Sergio Massa, a deputada de direita Patricia Bullrich, o centrista Juan Schiaretti e a ativista de esquerda Myriam Bregman.   

Desta vez, o embate foi focado nas questões de segurança, trabalho, produção e meio ambiente. As pesquisas apontam um segundo turno entre o ultraliberal e o ministro da Economia, o que fez Bullrich elevar o tom para tentar reunir mais apoiadores.   

"Em vez de nos tirar da emergência, vocês cavam um buraco maior para nós", declarou ela a Massa, criticando as medidas adotadas pelo ministro da Economia.

 

 

FONTE/CRÉDITOS: noticias.uol
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