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Grêmio é heptacampeão gaúcho; Coudet avalia opções de ataque com Borré

Confira as principais informações de Grêmio e Internacional nesta segunda-feira (08)

Grêmio é heptacampeão gaúcho; Coudet avalia opções de ataque com Borré
Lucas Uebel/Divulgação
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GRÊMIO

O Grêmio é heptacampeão gaúcho. Na tarde deste sábado, o Tricolor derrotou o Juventude por 3 a 1, na Arena, e conquistou o 43º título estadual, o sétimo seguido. Gilberto abriu o placar para o Alviverde, mas Cristaldo e Diego Costa, entre 41 e 43 minutos do primeiro tempo, viraram para o Tricolor. Na etapa final, aos 41, Nathan Fernandes selou a vitória.

Após 56 anos, o Grêmio alcançou um heptacampeonato gaúcho. A última e única vez havia sido entre 1962 e 1968. O 43º título deixa o Grêmio a apenas dois do Inter, maior campeão do estado. Além disso, o Tricolor terá a chance, em 2025, de conquistar um inédito octacampeonato, atingido apenas uma vez na história, pelo maior rival, na década de 1970.

Diego Costa foi o nome do título gremista. O centroavante virou o placar no primeiro tempo e deu assistência para Nathan Fernandes fechar a vitória na Arena. O espanhol chegou a seis gols, em seis jogos, e terminou o Gauchão como artilheiro ao lado do companheiro Cristaldo.

O título teve gosto ainda mais especial para Renato Portaluppi. O treinador chegou a 10 título no comando da equipe e igualou Oswaldo Rolla, o Foguinho, como técnico com mais conquistas na história do clube. Renato venceu o quinto estadual, além de Copa do Brasil (2016), Libertadores (2017), Recopa Sul-Americana (2018) e Recopa Gaúcha (2019 e 2023).

A projeção era de 51 mil pessoas, mas a torcida gremista foi além. No total, 54.158 torcedores presenciaram o hepta do Grêmio, o terceiro maior público da história da Arena. Apenas as finais da Libertadores, contra o Lanús, e da Copa do Brasil, com o Atlético-MG, tiveram público superior.

A primeira chegada de perigo de uma das equipes já mexeu no placar. Aos quatro minutos, o Juventude avançou pela esquerda, Jean Carlos cruzou para o meio, mas o chute de Lucas Barbosa foi bloqueado. Na sobra, ele mesmo dividiu com Caíque, e a bola sobrou limpa para Gilberto empurrar para o gol vazio: 1 a 0. Logo após o recomeço de jogo, com demora pela revisão do VAR, a defesa gremista errou na saída, e Jean Carlos bateu firme para defesa de Caíque. O Grêmio conseguiu levar perigo aos nove. Após cobrança de lateral na área, Diego Costa ajeitou de peito, e Cristaldo bateu para fora, à direita da meta. Antes dos 12, João Pedro tentou de canhota, de fora da área, mas saiu fraco, para defesa tranquila de Gabriel. Dois minutos depois, após cruzamento de Mayk, Diego Costa dividiu com o zagueiro, e a bola ficou com Gustavo Nunes, mas Gabriel fez a intervenção do chute. O Grêmio tinha o domínio da partida, mas encontrava um rival bem postado na defesa. Porém, dificuldades à parte, a virada saiu em dois minutos. Aos 41, Pavon foi acionado na direita, limpou a marcação e cruzou buscando Diego Costa. A bola sobrou com Cristaldo, que dominou e mandou para as redes: 1 a 1. O jogo mal havia recomeçado quando houve a virada. Pepê roubou a bola no ataque, tocou para Cristaldo, mas a bola ficou com Diego Costa, que finalizou de fora da área, a bola desviou no caminho e morreu no canto esquerdo de Gabriel: 2 a 1.

A etapa final iniciou pouco movimentada. Até os 15 minutos, o principal destaque foi um problema com Alan Ruschel, que caiu por cima da mão esquerda, aparentemente quebrada, e precisou seguir no jogo com uma proteção no local. A primeira chegada do Ju aconteceu após tabela pelo alto entre Gilberto e Rildo, onde o camisa 9 mandou de canhota para fora. O centroavante tentou de novo aos 18, em cobrança de falta defendida por Caíque. Logo em seguida, Diego Costa recebeu livre, invadiu a área e foi derrubado pelo goleiro. O árbitro chegou a assinalar a penalidade, mas foi marcado impedimento na origem da jogada. Aos 22, João Pedro recebeu pela direita, já na área, e cruzou para o meio para Cristaldo bater de primeira, obrigando Gabriel a boa defesa. O Juventude tentou cinco minutos depois, em chute de Mandaca de longe, sem perigo. Sem forças, o time visitante não apenas não conseguiu o empate, como sofreu o terceiro. Aos 41, João Pedro acionou Diego Costa, que invadiu a área, prendeu e rolou para Nathan Fernandes marcar na pequena área: 3 a 1. Aos 48, ainda teve chance do quarto gol. Nathan Fernandes recebeu pela direita, rolou para o meio, Villasanti deu um toque e Du Queiroz bateu para defesa de Gabriel.

O Grêmio vira a chave outra vez e pensa na Libertadores. Na terça-feira, o time estreia em casa no torneio continental ao receber o Huachipato, às 19h, na Arena, pela segunda rodada do Grupo C.

Já o Juventude só volta a campo no fim de semana, em um dos jogos de abertura do Campeonato Brasileiro. No sábado, a equipe visita o Criciúma no Heriberto Hülse, às 18h30.

 

INTERNACIONAL

Rafael Borré foi a principal contratação realizada pelo Inter na temporada. O que indica que será titular, como já ocorreu no empate com o Belgrano. Agora, quem atuará a seu lado? Enner Valencia? Lucas Alario? Alan Patrick seguirá adiantado?

As respostas a essas perguntas podem começar a ser respondidas nesta quarta-feira, contra o Real Tomayapo, pela Sul-Americana. Resta saber, porém, se o técnico Eduardo Coudet terá Valencia à disposição. Até agora, o equatoriano não treinou após a eliminação no Gauchão e trata lesão no pé direito.

Borré fez o primeiro jogo pelo clube gaúcho como titular no 0 a 0 diante do Belgrano. Ainda sem o melhor ritmo e entrosamento, teve três oportunidades para garantir a vitória, mas desperdiçou todas.

A expectativa é que, com o passar dos jogos, recupere o padrão e faça os gols que a torcida espera. Todavia, fica a dúvida de como o ataque será montado. Borré deixou a decisão para Eduardo Coudet e não se aventurou em dar algum palpite.

É uma pergunta a ser feita ao Chacho (risos). Eu sei que temos grandes jogadores e teremos muitas variações. Esse é um problema do Chacho. Ele quem tem de decidir – disse ainda em Córdoba.

Valencia naturalmente será o nome escolhido pelo status. O camisa 13 tem as arrancadas como principal trunfo e facilidade para trocar de função com Borré. O equatoriano ainda é o artilheiro da equipe em 2024, com seis gols, e rapidamente mostrou a qualidade desde a chegada no ano passado.

Alario, que foi companheiro de Borré no Eintracht Frankfurt, é um jogador mais de área. Neste caso, o colombiano teria a incumbência de sair mais da área. Essa alternativa ganha peso em alguma característica específica de jogo, já que o argentino tem estilo mais físico e de bola aérea.

Aliás, em tese, Alario e Borré poderia atuar juntos com Valencia até mais recuado, como ponta. Embora improvável, esse cenário seria para necessidade de pressionar rivais. Ou mesmo um trio de ataque em uma formatação tática diferente, também algo que Coudet não costuma fazer.

Alan Patrick, adiantado assim que Coudet voltou ao Beira-Rio, se credencia a atuar como o central da trinca de meias. Mesmo neste período em que forma a dupla de ataque, o capitão volta para organizar as jogadas quando Inter está com a bola. Essa opção dá a possibilidade do técnico escalar mais jogadores de marcação no meio-campo.

A semana sem jogos serviu também para o treinador estudar as variações. Coudet aguarda a liberação de Valencia, que se recupera de contusão no pé direito. E tem os trabalhos desta segunda e da terça-feira para contar com a volta do equatoriano.

O Inter volta a campo na quarta-feira. Na ocasião, os gaúchos enfrentam o Real Tomayapo pela segunda rodada da Copa Sul-Americana. A partida, válida pelo Grupo C, será disputada às 21h no Beira-Rio.

FONTE/CRÉDITOS: GE

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