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Fonoaudiólogas do Centro Educacional Especializado de Apoio Pedagógico inovam em projeto na área da Educação

O RTI, embora seja um procedimento já consolidado nos EUA, é relativamente novo no Brasil

Fonoaudiólogas do Centro Educacional Especializado de Apoio Pedagógico inovam em projeto na área da Educação
Assessoria
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As fonoaudiólogas da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Taluma Noro e Franciele Borges Kuhn, iniciaram em agosto desse ano o projeto piloto "Modelo de Resposta à Intervenção – RTI”, com alunos do 2º ano C da escola Municipal Tancredo Neves. As responsáveis técnicas e tutoras do programa falaram sobre as possibilidades, os objetivos e os ganhos com a aplicação do RTI.

O RTI, embora seja um procedimento já consolidado nos EUA, é relativamente novo no Brasil. Emergiu como uma alternativa promissora de enfrentamento às dificuldades de aprendizagem, sendo apontado pela literatura como um recurso eficaz para identificação precoce de casos específicos de transtornos de aprendizagem, dentre eles a Dislexia, além de ser um meio norteador para intervenções adequadas às demandas de cada caso.

Os resultados das pesquisas brasileiras apontam que a adoção desse modelo se torna uma estratégia efetiva de enfrentamento e prevenção do não progresso escolar do educando, o qual culmina, muitas vezes, na evasão escolar. 
 
“Através deste programa é possível identificar precocemente crianças com dificuldades de aprendizagem, além de atuar na prevenção. Também é possível deter e intervir dentro de um modelo multinível aos alunos que não evoluem satisfatoriamente”, explicam.
O monitoramento favorece a identificação precoce de crianças com déficits reais e que se configuram públicos para serviços de educação especial, minimizando o tempo de espera do estudante na lista de assistência instrucional adicional.

O RTI tem sido amplamente recomendado por reduzir o número de encaminhamentos a especialistas, pelo fato de fornecer instruções precisas e intervenções de alta qualidade na educação em geral. “É importante frisar que este trabalho de excelência só é viável com a participação do fonoaudiólogo educacional, que assume a tutoria dos educadores, oferecendo suporte de alta qualidade para professores e alunos”, pontuaram as tutoras.

Os alunos que ainda se encontrarem em risco, após finalizada a primeira etapa do projeto piloto que terminará ao final deste ano, serão encaminhados para a segunda etapa e terão, no próximo ano, atendimento em período contra turno. A terceira e última fase será realizada pelas fonoaudiólogas para os alunos que não apresentaram evolução na primeira e segunda etapa do projeto. Nesta, as intervenções acontecerão de forma individualizada, em atendimento clínico junto ao CEEAP.

FONTE/CRÉDITOS: Assessoria

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