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Em greve de 24 horas, enfermeiros fazem ato no Centro de Curitiba pelo piso nacional

O piso foi sancionado em agosto, mas uma ação no Supremo suspendeu a sua implementação

Em greve de 24 horas, enfermeiros fazem ato no Centro de Curitiba pelo piso nacional
Bem Paraná
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Os trabalhadores de enfermagem dos principais hospitais de Curitiba e região fazem nesta quarta-feira (21) uma mobilização de 24 horas pelo piso nacional da categoria. Atos semelhantes aconteceram em várias capitais e cidades brasileiras.

No momento, o piso da categoria está em negociação no Congresso, que procura formas de garantir recursos para o pagamento. O piso foi sancionado em agosto, mas uma ação no Supremo suspendeu a sua implementação justamente por não haver definição de onde viriam os recursos.

Municípios de outras instituições alegam que não teriam recursos previstos para o pagamento do reajuste.

O piso de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras está previsto na Lei 14.434, sancionada em agosto (Fonte: Agência Senado).

O movimento em Curitiba começou ainda pela manhã e, no final da tarde, eles fizeram uma passeata pelo Centro de Curitiba. O ato começou na Boca Maldita, mesmo com chuva, e seguiria para a Praça Rui Barbosa. O movimento pede apoio e esclarece a população sobre a importância da valorização da enfermagem.

O Sindesc, que representa a categoria do setor privado e filantrópico, afirma que a paralisação começou às 6 horas desta manhã e se estenderia por 24 horas. A fim de assegurar o atendimento e funcionamento dos serviços essenciais, será mantido um efetivo de 30% dos trabalhadores, conforme determina a legislação.

Sindipar

Conforme as informações do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná (Sindipar) a paralisação ocorre em 12 hospitais. A entidade informou, por meio de nota, que tomou conhecimento da decisão da categoria pela realização do ato em 15 de setembro e levou a questão ao Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região.

“Após mediação infrutífera, o tribunal determinou que os trabalhadores mantenham-se em atividade no contingente mínimo de 90% nas áreas críticas, 70% em bancos de sangue, laboratórios e hemodiálise e 50% nas demais áreas. Com a decisão, os hospitais se organizaram para garantir a assistência aos pacientes internados e àqueles que procurarem atendimento durante o período de greve., que tomou conhecimento da decisão da categoria pela realização do ato em 15 de setembro e levou a questão ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 9ª Região.”

FONTE/CRÉDITOS: Bem Paraná

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