De acordo com o que foi divulgado pelas mídias sociais da “Municipalidad de Mbaracayú”, que tem à frente a prefeita Nanci Algarin, município paraguaio a que pertence o Porto Índio, cinco empresas apresentaram nesta quarta-feira (21), propostas para realizar os estudos de consultoria para a melhoria da área portuária do Porto Índio.
Isso acontece em paralelo à obra de pavimentação e manutenção da rota PY21, trecho da Superestrada Itaipu – Porto Índio.
O Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai, lançou uma concorrência para a contratação de serviços de consultoria para a realização de estudos técnicos de viabilidade, designe e fiscalização de obras complementares do porto.
O objetivo dos serviços será desenvolver os estudos para levantar os custos das obras necessárias que servirão para reforçar a zona portuária de Puerto Índio. A partir disso, será possível estabelecer uma agenda de projetos prioritários para impulsionar o desenvolvimento da zona portuária (Plano Diretor de Porto Índio), selecionar as obras que serão construídas com base nos recursos disponíveis e posteriormente auditar os projetos selecionados.
O valor estimado desta contratação é de aproximadamente 3 bilhões e meio de guaranis, (ao redor de 2 milhões de reais) que serão financiados pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF). Sua execução é da responsabilidade do Ministério das Obras Públicas e Comunicações (MOPC).
Fases da consultoria
A contratação consiste em três fases: A fase A corresponde aos estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental; inclui ainda a elaboração do anteprojeto da obra e de serviços complementares, bem como a revisão do estudo de impacto ambiental e ajustamentos necessários em plano de gestão.
A fase B, por seu turno, abrangerá a execução da engenharia e arquitetura de detalhes do porto, tais como cálculos estruturais, planos em geral, entre outros; enquanto a fase C corresponderá ao acompanhamento do chamado e fiscalização das obras.
Âmbito do projeto e visão estratégica
O projeto prevê a melhoria das instalações portuárias através da construção de um novo atracadouro de balsas na beira do Lago de Itaipu, entre as localidades de Porto Índio do distrito (município) de Maracayú, em Alto Paraná e Santa Helena (Brasil).
Isso permitiria dinamizar e potencializar o comércio entre as duas nações.
A expectativa é de que este porto venha se tornar um polo de desenvolvimento económico e social para a região e poderá beneficiar diretamente a população local e também em sua área de influência através da melhoria das instalações portuárias.
Hoje se estimam que circulam entre 100 e 200 caminhões, diariamente, para a travessia de balsa desde o porto de Santa Helena (Brasil), movimento que tende a aumentar muito depois do asfalto e de todas as melhorias propostas.
Estas melhorias permitirão acelerar o fluxo comercial com o país vizinho, importação e exportação, principalmente de insumos, como fertilizantes e produtos agrícolas da região, como soja ou milho, e também equipamentos para construção de silos, entre outros.
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